7.7.09

ROTEIRO E O PLANEJAMENTO

O percebi como não estamos acostumados a pensar no que colocamos no planejamento, o como fazer, onde e quando fazer. Ao receber a resposta da professora Bonilla sobre o que estava faltando no roteiro vi o quanto ainda nao percebemos estas brechas isso acarreta dificuldade nos momentos das nossas aulas. Outra coisa, por cada aspecto no seu devido lugar foi uma dificuldade quase geral, a música, o cenário etc., precisamos de mais tempo e mais estudos sobre esta organização no planejamento, o roteiro é um planejamento e nos mostrou que ainda estamos longe, mas que estamos no caminho certo.

Educação Ambiental

UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA / IRECÊ / UFBA
CICLO DOIS 2009
ATIVIDADE – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROFESSOR – MARCELO FARIA
CURSISTAS – CONSUELIA PEREIRA,
MARICÉLIA ALECRIM,
MARCÉLIA CLAUDIA B. MATOS,
JOSIELMA SILVA PIRES,
OZENITA PEREIRA DE OLIVEIRA,
CLAUDIA NEIDE SANTOS

INTRODUÇÃO:
Pensando nos problemas ambientais do município de Irecê, selecionamos os que consideramos mais graves, que foram:
Águas;
Lixo;
Dengue;
Empresa de Mineração.

Citamos também algumas soluções viáveis para contribuir com a preservação do meio ambiente e do bem estar comum.






1.7.09

OFICINA DE IMAGEM








CICLO DOIS – 2009.1
CURSISTAS: Adair Neide Dourado, Claudia Neide Santos e Maria Leide Neres Nunes
Disciplina: Filmagem
Profª.: Maria Helena Bonila


ROTEIRO PARA FILMAGEM


Título: Minha história de vida
Escritora e narradora: Pablizia Maria Nunes

1ª Cena:
Filmagem com Pablizia em sua casa na roça.

Texto:
Quero atenção de vocês
Jovens, adultos e crianças
Para contar um pouquinho
Do que trago na lembrança
Sentindo muita saudade
Vou contar as felicidades
Do meu tempo de infância

2ª Cena:
Saída do povoado, panorama da roça com cenas de um umbuzeiro com carroça e alimentação do gado

Texto:
Eu já morei na roça
Distante do povoado
Com quatro fios de arame
Cercado por todo lado
Um pé de umbu no meio
Onde deixava a carroça
E o alimento do gado


3ª Cena:
Cena com Pablízia na beira da cerca no rancho
Tomadas com a cama de vara ilustrando a poesia e uma arara cantando

Texto:
Lembro da beira da cerca
Do rancho de enchimento
Lembro da cama de vara
Também da arara
Que cantava no relento

4ª Cena:
Dentro do rancho – cenas do fogão a lenha aceso, família reunida, meninos fazendo bolo de feijão, tomadas com a família dormindo.

Texto:
Lembro do fogão de lenha
Onde minha mãe cozinhava
E nas noites de frio
Era lá que eu esquentava
Eu, meu pai e meus irmãos
Fazendo bolo de feijão
Era assim que nós jantava

5ª Cena:
Mãe fazendo café, todos sentados no banco de pau para saborear o café

Texto:
E na hora do café
No ranchinho apertado
A família reunida
Nos banquinhos assentados
Café da água da toca
E o beiju de tapioca
Com a manteiga de gado

6ª Cena
Rancho – cenas do pote, busca de melancia, a quebra da melancia para pegar o miolo

Texto:
Me lembro do pote velho
Da água que eu bebia
Quando eu ia com meu primo
Buscar boi de melancia
Eu chamava ele de tolo
Pois só pegava o miolo
E o resto eu não queria

7ª Cena:
Cenas do Umbuzeiro, da capanga dependurada na parede, dos arreios, burundangas, balaio e uma danga de corda no umbuzeiro

Texto:
Debaixo do pé de umbu
Onde deixava a capanga
O arreio, a espingarda
Um monte de burundanga
Enxada e capinadeira
E balaio de fazer feira
E a corda e fazer danga

Última cena:
Filmando Pablizia na janela

Texto:
Por não ter muita cultura
Peço desculpa se errei
Mas sinto muito feliz
Pois minha história contei
Deixo abraços e beijos
Neste cordel sertanejo
Que agora finalizei


Ficha técnica

Direção geral:
Maria Liede Neres, Claudia Neide Santos
Produtores:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Roteiro:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Personagem:
Maria Pablizia Nunes - Cordelista
Cenário:
Casa de taipa na roça localizada no povoado de Queimada dos Rodrigues, Município de Irecê.
Edição de imagem:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Assistente de câmera:
Maria Leide Neres Nunes
Trilha Sonora:
cordel – Marcello Rodrigues de Oliveira (Faculdade de Música)

Professores orientadoras:
Maria Helena Bonilla
Rita de Cássia Dourado Antunes
Ariston Eduão Pereira
Colaboradores:
Pablízia Maria Nunes
Maria Madalena Mendes de Souza
Manoel Belém da Silva
Anderson Tenório da Silva
Vanessa Oliveira Nunes
Pablicia Santos Souza
Welton Santos Silva
Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira
Prefeitura Municipal de Irecê
Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – séries iniciais / Ensino fundamental.

PRODUÇÃO LIVRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FACULDADE DE EDUCAÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
CICLO DOIS 2009
ORIENTADORA: FABRIZIA PIRES DE OLIVEIRA
CURSISTAS: CLAUDIA NEIDE SANTOS E OSENITA PEREIRA DE OLIVEIRA




INTRODUÇÃO



Este acróstico é resultado da nossa Produção Livre, produzido pelas cursistas Cláudia Neide Santos e Osenita Pereira de Oliveira do Programa de Formação em Nível Superior UFBA/ Irecê. Este trabalho visa a diversidade de linguagens na produção do conhecimento.

REALIZANDO UM SONHO

R efletindo sobre os nossos sonhos
E screvemos com muita atenção
A os poucos fomos percebendo
L embrando das nossas histórias
I ndagando devido a ação e o sonho, retomando a realidade
Z ero os planos de ficção
A gora, sonhamos um sonho de lutar pela igualdade
N ovos horizontes, estão se abrindo
D e conquistas e aprendizagens
O rgulhamos de fazermos parte do curso da faculdade
U niversidade Federal da Bahia
M inha razão é inspirar nas concepções de formações
S onhamos juntas, compartilhamos
O que pensamos, em conquistar: conhecimentos
N a dignidade e liberdade
H oje, renovamos a esperança
O ramos a Deus sem nos cansarmos por nos darmos forças para lutarmos rumo às vitórias que já conquistamos e as que ainda
vierem a conquistar.

GEAC - CONCEPÇÕES DE PROJETO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED /PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO DOIS – 2009.1
CURSISTAS: Claudia Neide Santos, Maria Leide Neres Nunes, Osenita Pereira de Oliveira

INTRODUÇÃO

Este texto é o resultado da análise de três atividades (Vidas Secas, Alfabetização e Mundo de Sofia) escolhidas pelas cursistas – Claudia Neide Santos, Maria Leide Neres Nunes, Osenita Pereira de Oliveira do Programa de Formação em Nível Superior UFBA/Irecê. Este trabalho teve como objetivo analisar a intensidade dos princípios e idéias do Projeto. É uma avaliação do GEAC – Concepções, Projeto de Formação - 2212, do eixo 01 – Educação e Conhecimento ao Longo da História, sob a responsabilidade da professora Maria Inez Carvalho.

PRINCIPIOS E IDEIAS

Horizontalidade
Formação em Serviço
Ampliação da esfera da presença do ser contemporâneo
Pedagogia do A-con-tecer
Democracia da diferença
Múltiplas linguagens
Cultura loca e global
Possibilidades
Rede rizomática
Trabalho coletivo
Hipertexto
Inclusão

VIDAS SECAS

O filme “Vidas Secas” foi uma atividade com duração de 4 h do eixo 03 Educação e Linguagens, foi oferecida a todos os cursistas, respeitando aqueles que, conforme sua religião não podia comparecer, entendemos então, que estes detalhes já indicam a presença dos princípios: trabalho coletivo, democracia da diferença, inclusão.
A contemporaneidade aparece com muita intensidade por retratou uma história passada, mas muito presente nos dias de hoje. A história de retirantes projetada para tela, mostra que isso hoje ainda acontece com freqüência, principalmente no interior do sertão nordestino quando muitos pais de família ou famílias inteiras saem em busca de trabalho, o conhecido êxodo rural, conforme levantamento da empresa de ônibus Saturnino Turismo, eles fazem aproximadamente 50 viagens para outras cidades ou estados com pessoas em busca de trabalho.
Como o filme é baseado em um livro, temos então a linguagem impressa, depois a linguagem filmica, como ainda, a imagética, portanto as múltiplas linguagens se fizeram presentes. Ao ser transportado para tela e passado para centenas de pessoas, fazendo com que cada cursista fizesse uma viagem começando desde a microrregião de Irecê a outros locais fazendo uma comparação para tentar se compreender as diferenças financeiras e culturais das famílias brasileiras, bem como entender as diferentes classes sociais, não só em Irecê, mas no Brasil e também no mundo, assim se fez presente a cultura local e global.
A medida que fomos vendo ao filme começamos a tecer conhecimentos a partir dos já construídos, estabelecendo relação entre esta atividade com algumas que aconteceram nesses dois ciclos, com o Projeto RIPE, a Alfabetização, o Jarro e assim a hipertextualidade foi aparecendo conforme íamos fazendo e estabelecendo relações, conjecturas.
A metodologia usada pela atividade como a discussão no coletivo, o ponto de vista de cada um, o respeito a vez e voz do outro, mesmo que ainda pouco distante do que esperamos, mesmo assim a democracia da diferença também apareceu de forma intensa. O posicionamento da professora em conduzir uma atividade com muita gente, mostra que a horizontalidade esteve presente em todos os momentos que aconteceram a atividade filmica.
A atividade nos possibilitou levar para a sala de aula a história retratada pelo filme, tendo a companhia do livro com o mesmo nome, fazendo com que cada cursista começasse um trabalho de reflexão e ação, pois ao levar para sala ele teve que planejar cada passo da aula. Os momentos de estudos que cada um precisou fazer para compreender a questão do êxodo rural, como também ao concluir que o filme tinha tudo em comum com isso que acontece todos os dias em nossa região, acarretando assim a evasão de muitos de nossos alunos. Assim é a formação em exercício aparece com uma grande intensidade, nos possibilitando trabalhar a interdisciplinaridade dentro desse filme com a produção de texto, regiões e os fenômenos da natureza, bem com a nossa formação pessoal e continua, pois começamos a ver que a formação é um processo diário, que acontece a cada momento.

ALFABETIZAÇÃO

O Curso de Alfabetização do Eixo 05 – Educação e Práticas Docentes, foi uma atividade com duração de 34 h, a presença do principio de “formação continuada” foi muito intenso porque já começávamos fazendo um diagnóstico com alunos de alfabetização, tendo como critérios a análise de hipóteses de escrita e leitura. O agrupamento foi a metodologia sugerida pela professora Geovana Zen tendo com critérios para escolha dos grupos as hipóteses, sendo: hipóteses silábico, pré silábico, silábico com valor sonoro, silábico sem valor sonoro, silábico alfabético, alfabético, intra figurativo e inter figurativo, segundo Vera Lucia Câmera Zacharias tendo por base Emilia Ferreiro (2005), cita alguns níveis estruturais da linguagem escrita que explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Os quais são:

1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível: diferenciar entre desenho e escrita, utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras, reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita, percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
A sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
Além da formação continuada proporcionada pela atividade, vimos também o trabalho coletivo se fazer presente, uma vez que foi uma atividade em grupo e que seria realizada em grupo pelos alunos. O agrupamento dos cursistas se deu pela livre escolha o que facilitou a presença da horizontalidade, democracia da diferença, possibilidades e inclusão, porque dessa maneira formamos nossos grupos facilitando a realização de trabalho com a liberdade de escolhermos outros critérios para o agrupamento como a proximidade de escolas, de pessoas.
Depois que fizemos o trabalho de diagnóstico nas escolas, produzimos um relatório com planejamento e o mapa das hipóteses dos alunos e entregamos para professora, mas antes, todo trabalho realizado foi discutido coletivamente, mostrando com isso a presença pedagogia do a-con-tecer e, com a certeza de que as produções realizadas, a relação com nossa prática, as discussões formarão um hipertexto como o esperado pelo projeto de formação.

MUNDO DE SOFIA
O Mundo de Sofia do eixo 01 – Educação e Conhecimento ao longo da história. O estudo do livro o Mundo de Sofía aconteceu de forma muito intensa durante todo ciclo I, com projetos desenvolvidos nas escolas, estudo das linguagens filosóficas, bem como o dialogo continuo com vários filósofos, desde os filósofos da natureza, aos contemporâneos. Assim o livro contemplou os seguintes princípios: formação em serviço, contemporâneo, pedagogia do a-con-tecer, múltiplas linguagens, pois não ficamos somente na leitura do livro, usamos imagens, filmes e outras linguagens.
As discussões durante todas as atividades e produções favoreceram a comprovação da presença dos princípios: rede rizomática, trabalho coletivo (este de forma muito intensa), possiblidades, cultura local e global.
O GELIT – Mundo de Sofia, ao nosso ver, não contemplou o principio da horizontalidade em todos os aspectos porque: ao fazermos a inscrição todas as atividades, como GELITs, CEACs, Palestras, Oficinas, GECINs tem uma característica de horizontalidade, mas que se perde quando é realizada, como foi o caso do GELIT Mundo de Sofia, o qual recebemos pronto acabado um cronograma de tudo, bem como as produções avaliativas, não tivemos a liberdade de sugerir ou modificar o cronograma o que fez da excelente atividade, um trabalho corrido e vertical, pois teríamos que dar conta, conforme todas as datas previstas. Desse modo, também a inclusão não apareceu como deveria, bem como a democracia das diferenças.





REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


UFBA/FACED – Programa de Formação Continuada de Professores. Salvador: 2002.

ZACHARIAS.Vera Lúcia Camara. Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.
http://www.centrorefeducacional.com.br/emiliealfa.htm. Acessado em 12 de junho de 2009.