28.4.10

GELIT:Anarquista Graças a Deus

Anarquistas, graças a Deus nos coloca em contato com a saga de muitos imigrantes, com a chegada destes ao Brasil no início do século XX. A fuga da Itália, o caminho percorrido,as dificuldadesem chegar a um país estranho, e ser um estrangeiro em outro país saído recentemente da escravidão.
É uma história familiar, um álbum de memórias, de lembranças, de recordações de uma família italiana como qualquer outra, mas que, também como toda família, tem uma história especial, cercada de alegrias e preocupações, com questões ideológicase valores particulares

27.11.09

Fotos da atividade de alfabetização




projeto Kiosque Digital na Praça

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES-MUNICIPIO DE IRECÊ CURSO DE PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS – CICLO TRÊS 2009.2
GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL PROJETO KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
PROFS. MARIA HELENE S. BONILLA, SULE SAMPAIO E ARISTON EDUÃO
CURSISTAS : SIRLEIDE ARAUJO MOREIRA, RIZOLENE PEREIRA, CLAÚDIA, JUCÉLIA FERREIA
MARIA LEIDE E ROSA AMÉLIA
PROJETO: KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
INTRODUÇÃO:

A sociedade contemporânea está vivendo um período marcado pelas tecnologias digitais da comunicação e informação. Porém a mesma não tem oportunidade de participar ativamente das tecnologias digitais que é uma gama de conhecimentos, estamos inserido num novo e revolucionário contexto social, cultural, contudo, a precariedade da apropriação e do uso dessas tecnologias é elevada. A expectativa está em torno das políticas públicas para dar subsídio às comunidades, investindo nas infra- estruturas de informações no processo de aprendizagens, através dos acessos que são disponibilizados na internet e do uso das ferramentas para produzir conhecimentos.

Para Afonso, os saltos de modernização são realizados em função das elites- beneficiárias diretas e freqüentemente únicas do desenvolvimento. O salto tecnológico para a sociedade do conhecimento não é diferente, no entanto, talvez ainda haja tempo de torná-la mais justa, já que no mínimo é inevitável. (AFONSO, 2000).
Pensar em uma sociedade digital é pensar em um contexto no qual, a população possa ter direito de usufruir das tecnologias digitais presente na atualidade, quando a população luta pelo os seus direitos essas barreras pode ser vencidas, esse quadro pode ser revertido com iniciativas eficientes de envolvimento político, criando ações que favoreçam as classes menos favorecidas. A injustiça social tende a diminuir.

Diante dos estudos e discussões realizadas pelo grupo, chegamos a conclusão que, está incluído digitalmente é ter acesso a rede e o domínio das ferramentas de comunicação e informação e acesso a internet.


JUSTIFICATIVA:
Embora a forma de organização da sociedade em redes tenha existido em outros tempos e espaços, o novo paradigma da tecnologia da informação fornece a base material para sua expansão penetrante em toda a estrutura social. (CASTELLS,1999, P.565).

Fazemos parte de uma sociedade cada vez mais tecnológica e informatizada, e esse contexto nos conduz à busca pela inclusão. Muito tem se falado e investido em inclusão digital no Brasil e no mundo, inclusive nas cidades digitais, que visam oferecer serviços e atendimento público social à população, porém, alguns desses projetos deixam dúvidas em relação à sua aplicação. Para Gomes, inclusão digital é dar oportunidades às comunidades de se inserirem na sociedade da informação como agentes participativos com habilidades técnicas de manusear os ambientes. Conhecimentos é a chave dos programas que vem obtendo sucesso. Tem que ter o computador, acesso a internet, softwares adequados e, principalmente, orientação e não apenas aula de informática. (GOMES, 2002, P.4).

Diante dessa situação em que a sociedade se encontra, faz-se necessário criar um projeto pensando na inclusão digital da população rural do Distrito Vila de Angical, situado à 16km da cidade de Irecê-BA, com população de aproximadamente 5.000 habitantes, que vivem basicamente da agricultura, sendo que grande parte da população é diarista nas irrigações dos latifundiários. É um povoado de pessoas humildes com pouca escolaridade, tem pouco acesso a cultura, os jovens na sua maioria concluem o ensino médio e por falta de oportunidade alguns vão para os grandes centros urbanos enquanto isso, outros seguem a profissão dos pais.

Decidimos então elaborar o projeto Kiosque Digital na Praça com o desejo de oferecer a essa população um ambiente de socialização, participação, entretenimento. Concluímos que a inclusão digital perpassa por esses caminhos e por outros mais relevantes.

OBJETIVOS:
- Propiciar à comunidade de Angical o acesso a internet como fonte de pesquisa e possibilidades de divulgar os conhecimentos e a cultura local através de criação de ambientes online;
- Promover o contato mais próximo entre as pessoas, para a partir dele criar uma rede de interação social que promova o contato digital entre os grupos;
- Quebrar a barreira tecnológica entre o homem e a máquina;
- Possibilitar o uso da informação para melhorar a qualidade de vida, e caminhar para a inclusão social.

METODOLOGIA:
O projeto Kiosque Digital procurará atender o que propõem com o objetivo de democratizar a cultura digital. A professora Maria Helena Bonilla alega que:

Em vista disso, consideramos a escola como locus primeiro e natural dos processos de inclusão digital,entendida como formação de cultura digital, uma vez que se constituem ela em espaço, de inserção, dos jovens na cultura de seu tempo e o tempo contemporâneo está marcado pelos processos digitais.

Assim sendo, esse projeto será desenvolvido em um espaço público (a Praça de Angical) gerenciado e avaliado pela comunidade, uma vez que, através de reuniões periódicas previamente agendadas com os “produtores” do projeto (professores- cursistas da UFBA).
Os professores-cursistas organizarão um cronograma que será atendido em rodízio, selecionar 09 (nove) voluntários que serão responsabilizados pelo gerenciamento do Kiosque Digital durante uma quinzena, os quais, ao final desta, serão convocados para uma nova reunião, onde será avaliado todo o trabalho desenvolvido e bem como, será feita a escolha de mais 09 (nove) voluntários, tudo isso com registro em atas de relatórios.

O Tabuleiro Digital através de oficinas oferecerá cursos, a exemplo, manutenção de micros e instalação software, com isso, a comunidade será capacitada, assim, quando alguém quiser ser um dos voluntários para gerenciamento, ele próprio pela manutenção das máquinas. Quanto ao tempo de permanência de cada usuário, será determinado por ele próprio, mas para que exerça tal autonomia, os professores cursistas como coordenadores do projeto promoverão palestras sobre a inclusão digital de como melhor aproveitar do que o projeto oferece.
Assim, o Kiosque Digital estará provendo a democratização da inclusão digital, bem como, promovendo a consciência cidadã, ética, intelectual, social e moral do cidadão e da cidadã de Angical.


ATIVIDADES:
Pré- implementação:

-Elaboração do projeto
-Aquisição do terreno
-Pesquisar outros projetos para construir o nosso
Monitoria do projeto as cursistas que o elaborou
Descobrir através de pesquisas na internet como é possível adiquirir a torre GESAC.

Implementação:

-Construção do espaço
-Aquisição dos equipamentos
-Grade de horários de acesso
-Contratação dos monitores.

Pós Implementação:

-Pretendemos promover a inclusão digital da comunidade de Angical; possibilitando o uso gratuito da internet através da implantação do projeto Kiosque Digital.






REFERÊNCIAS:
AFONSO, C. A. Internet no Brasil: O acesso para todos é possível? Disponivel em: Policy Paper- ILDESFE; Friedrich- Ebert-Stiftung, n. 26, setembro de 2000. Acesso em 11 de nov. de 2009.

CASTELLS, Manoel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra 1999. Acesso em 13 de nov. de 2009.

GOMES, Elizabeth. Exclusão digital: Um problema Tecnologico ou Social? Trabalho e Sociedade. Rio de Janeiro. Ano 2-

24.11.09

http://neres-juninho.blogspot.com/http:/II RELATÓRIO DE INCLUSÃO DIGITAL

23.11.09

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Neste filme tudo tem cara de verdade, nos dá a sensação de que já vimos isso antes, não num filme, mas na nossa esquina, nas experiências em escolas e professores contemporâneos. Ou seja, é espantosamente perto de nós!!! Sem dúvida, o filme comporta muitas discussões e todos os professores e administradores tem obrigação de assistir o filme e aproveitar suas lições.”

6.10.09

Planejamento e Relatório de alfabetização Geovana Zen

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UFBA/IRECE
CURSISTAS – OSENITA PEREIRA, MARIA LEIDE, CLAUDIA NEIDE
PLANEJAMENTO
 MODALIDADE ORGANIZATIVA
Atividade Independente

 NATUREZA DO CONTEÚDO
Conceitual, procedimental e atitudinal

 ÁREA
Língua Portuguesa

 DURAÇÃO
05 aulas

 GRUPO
1º ano

 ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Individual

 EIXO
Linguagem Oral e Escrita

 OBJETIVOS PARA DOCENTES
Planejar, avaliar, orientar e mediar toda a atividade
Registrar a atividade para futura avaliação e análise do trabalho
Organizar roteiros e cronogramas de leitura
Organizar o “alvo de leitura” e o “bolaloucada”


 OBJETIVOS
Ler cada uma das parlendas;
Identificar palavras conhecidas;
Identificar palavras comuns aos três textos;
Aplicar as várias estratégias de inferência, verificação, validação e de leitura.

 AÇOES PLANEJADAS PARA ENVOLVER

 ALUNOS

BOLALOUCADA

Está atividade consiste recortar todas as parlendas e colocar frase recortada em balão:
Encha os balões e solte-os na sala;
Todos os alunos começa, a bater palmas e falar a parlenda memorizada (caso seja do conhecimento deles)
Quando falarem a ultima parlenda cada aluno pegará um balão;
Os alunos voltam para seus lugares pela ordem alfabética cada um vai estourando o seu balão;
A cada frase encontrada dentro do balão o aluno vai lendo, a medida que a leitura for acontecendo, cada aluno vai tentando montar a parlenda com a ajuda do colega;
As parlendas serão coladas em papel metro, cada em um pedaço de papel;
Conforme foram montado, a professora fará as intervenções necessárias visando sempre as estratégias de leitura.

Alvo de leitura

O alvo será fixado na parede da sala;
Cada aluno confeccionará sua seta com massa de modelar;
Um aluno por vez, jogará a seta em uma das parlendas, ao acertar ele terá que ler.

 SISTEMA DE AVALIÇAO DAS AQUISIÇOES DOS ALUNOS
ˉ Diário do aluno
ˉ Relatório do professor
ˉ Ficha de avaliação
ˉ Exposição dos materiais produzidos

 OBRA ESCOLHIDA

Parlendas


RELATÓRIO

RELATÓRIO DA AULA

Hoje 30/09/2009 eu Maria Leide, Osenita e Claudia Neide realizamos o último momento uma atividade de diagnóstico dos alunos do Grupo 06/1º ano do Ensino Fundamental I na sala da professora Cleuzenir Nunes.
A atividade foi realizada em 05 aulas, mas a partir desta última a professora regente dará continuidade ao trabalho, uma vez que foram diagnosticados algumas dificuldades nas leituras dos meninos e meninas que precisam ser trabalhadas mais de perto. Destacando aqui 05 alunos que memorizaram as cores, mas não consegue estabelecer a relação entre a cor e o respectivo nome e, assim dificultou a identificação do que existia diferente entre as três parlendas.
O nosso trabalho foi iniciado respeitando a rotina de aula da professora Cleuzenir, uma vez que esta não faz chamada como normalmente fazemos nas salas: chamando nome por nome. Ela usa uma lista de freqüência que é passada por cada aluno e cada um vai escrevendo o seu nome, interessante que ela fica todo tempo ao lado de cada aluno, ou seja, faz um acompanhamento individual. É uma sala da Escola Firmino Nunes, tipo uma extensão da escola Municipal José Francisco Nunes situada na zona rural de Irece, precisamente na Vila do Itapicuru distante 7,5 da cidade.
Iniciamos a atividade com perguntando a eles se conheciam a parlenda “Boi da cara preta”, se conheciam outra versão diferente (claro que não usamos a palavra versão), pedimos que quem soubesse de memória pudesse vir a frente falar para nós. Perguntamos porque boi da cara preta era considerado algo que fazia medo, ouvimos muitas respostas e aproveitamos para trabalhar um pouco a questão do racismo, pois este ainda é motivo de distanciamento de alguns alunos, percebemos que eles fazem isso encorajados pela família.
Em ordem alfabética fizemos tipo uma brincadeira em que todos iam escolhendo uma das parlendas e liam para os colegas, as não precisamos estar dizendo que deveria ler, mas eles saberiam quem deveria e assim também trabalhamos a ordem alfabética, evidenciando que esta não estava explicita em nosso planejamento, alias não era nosso objetivo, mas a oportunidade e a maneira que encaminhamos a atividade essa oportunidade foi surgindo.
A primeira a ler foi a aluna Gercirlane e fizemos as seguintes intervenções: você conhece estas parlendas que acabou de ler? Qual é a parlenda do boi da cara preta? Qual a diferença que existe entre elas? Demos continuidade com a aluna Graziela que terminou a leitura de forma correta. Foram feitas mais intervenções, de maneira alternada para que eles não repetissem as respostas dos colegas. Percebemos que os alunos estavam respondendo todas as intervenções, chegando a vez do aluno Michel pedimos que fizesse a leitura, mas não conseguiu identificar nenhuma das parlendas assim, percebemos que dois alunos: Michel e Helen tiveram as mesmas dificuldades: não conseguiram compreender o que leram, liam letra por letra o que dificultou a compreensão.

2º MOMENTO DO PLANEJAMENTO

Como fizemos um planejamento extenso para ser executado em dois momentos ou mais, pois pretendemos não parar a atividade por aqui, uma vez que a professora Osenita é professora itinerante da turma, ou seja, ela trabalha uma vez por semana com as disciplinas de Educação Física e Arte para que a professora Cleuzenir possa fazer seu planejamento com a coordenadora pedagógica da escola e assim acompanhar de maneira sistemática avanços e dificuldades planejando e replanejando, avaliando e reavaliando todo processo ensino e aprendizagem da sua turma.
Enchemos os balões e soltamos na sala cada um pegou o seu enquanto batia palmas e repetia a parlenda, voltando cada um para seu lugar, em seguida cada um foi estourando o seu balão, por ordem alfabética, cada frase que foi encontrada dentro do balão, eles foram fazendo a leitura e montagem das parlendas. Na parede da sala colamos papel metro previamente decorado e ali eles iam montado a parlenda, colando cada frase que formasse sentido, era parecida com textos mexidos, mas só que eles estavam recortados e as frase dentro das bolas, para motivar os alunos ainda mais. O comando para sentar foi uma parada tipo “stop” em que todos deveriam sentar em seus lugares e ficasse tipo estátua só se mexendo para ir colar a frase no mural, isso se a frase dele estivesse de acordo com a anterior que o outro colega já deveria ter colado.
2ª parte
A segunda parte deste segundo momento foi o “Alvo de leitura”, uma adaptação do tão conhecido tiro ao ao lvo. Eles fizeram as setas de massa de modelar e tentavam acertar o alvo, assim a massa grudaria em uma das parlendas (anexo) e então eles leriam a parlenda acertada. Partimos para o alvo de leitura os alunos começaram a jogar as setas fizemos as intervenções necessárias as intervenções, o resultado não foi tão diferente da primeira atividade, os mesmos alunos, Michel e Helen tiveram dificuldades. Foi sugerido que, como não temos apoio pedagógico para este grupo, Maria Leide ficaria responsável pelo apoio a esses dois alunos, pelo menos duas vezes por semana durante duas horas.