27.11.09

Fotos da atividade de alfabetização




projeto Kiosque Digital na Praça

PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES-MUNICIPIO DE IRECÊ CURSO DE PEDAGOGIA- ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS – CICLO TRÊS 2009.2
GEAC DE INCLUSÃO DIGITAL PROJETO KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
PROFS. MARIA HELENE S. BONILLA, SULE SAMPAIO E ARISTON EDUÃO
CURSISTAS : SIRLEIDE ARAUJO MOREIRA, RIZOLENE PEREIRA, CLAÚDIA, JUCÉLIA FERREIA
MARIA LEIDE E ROSA AMÉLIA
PROJETO: KIOSQUE DIGITAL NA PRAÇA
INTRODUÇÃO:

A sociedade contemporânea está vivendo um período marcado pelas tecnologias digitais da comunicação e informação. Porém a mesma não tem oportunidade de participar ativamente das tecnologias digitais que é uma gama de conhecimentos, estamos inserido num novo e revolucionário contexto social, cultural, contudo, a precariedade da apropriação e do uso dessas tecnologias é elevada. A expectativa está em torno das políticas públicas para dar subsídio às comunidades, investindo nas infra- estruturas de informações no processo de aprendizagens, através dos acessos que são disponibilizados na internet e do uso das ferramentas para produzir conhecimentos.

Para Afonso, os saltos de modernização são realizados em função das elites- beneficiárias diretas e freqüentemente únicas do desenvolvimento. O salto tecnológico para a sociedade do conhecimento não é diferente, no entanto, talvez ainda haja tempo de torná-la mais justa, já que no mínimo é inevitável. (AFONSO, 2000).
Pensar em uma sociedade digital é pensar em um contexto no qual, a população possa ter direito de usufruir das tecnologias digitais presente na atualidade, quando a população luta pelo os seus direitos essas barreras pode ser vencidas, esse quadro pode ser revertido com iniciativas eficientes de envolvimento político, criando ações que favoreçam as classes menos favorecidas. A injustiça social tende a diminuir.

Diante dos estudos e discussões realizadas pelo grupo, chegamos a conclusão que, está incluído digitalmente é ter acesso a rede e o domínio das ferramentas de comunicação e informação e acesso a internet.


JUSTIFICATIVA:
Embora a forma de organização da sociedade em redes tenha existido em outros tempos e espaços, o novo paradigma da tecnologia da informação fornece a base material para sua expansão penetrante em toda a estrutura social. (CASTELLS,1999, P.565).

Fazemos parte de uma sociedade cada vez mais tecnológica e informatizada, e esse contexto nos conduz à busca pela inclusão. Muito tem se falado e investido em inclusão digital no Brasil e no mundo, inclusive nas cidades digitais, que visam oferecer serviços e atendimento público social à população, porém, alguns desses projetos deixam dúvidas em relação à sua aplicação. Para Gomes, inclusão digital é dar oportunidades às comunidades de se inserirem na sociedade da informação como agentes participativos com habilidades técnicas de manusear os ambientes. Conhecimentos é a chave dos programas que vem obtendo sucesso. Tem que ter o computador, acesso a internet, softwares adequados e, principalmente, orientação e não apenas aula de informática. (GOMES, 2002, P.4).

Diante dessa situação em que a sociedade se encontra, faz-se necessário criar um projeto pensando na inclusão digital da população rural do Distrito Vila de Angical, situado à 16km da cidade de Irecê-BA, com população de aproximadamente 5.000 habitantes, que vivem basicamente da agricultura, sendo que grande parte da população é diarista nas irrigações dos latifundiários. É um povoado de pessoas humildes com pouca escolaridade, tem pouco acesso a cultura, os jovens na sua maioria concluem o ensino médio e por falta de oportunidade alguns vão para os grandes centros urbanos enquanto isso, outros seguem a profissão dos pais.

Decidimos então elaborar o projeto Kiosque Digital na Praça com o desejo de oferecer a essa população um ambiente de socialização, participação, entretenimento. Concluímos que a inclusão digital perpassa por esses caminhos e por outros mais relevantes.

OBJETIVOS:
- Propiciar à comunidade de Angical o acesso a internet como fonte de pesquisa e possibilidades de divulgar os conhecimentos e a cultura local através de criação de ambientes online;
- Promover o contato mais próximo entre as pessoas, para a partir dele criar uma rede de interação social que promova o contato digital entre os grupos;
- Quebrar a barreira tecnológica entre o homem e a máquina;
- Possibilitar o uso da informação para melhorar a qualidade de vida, e caminhar para a inclusão social.

METODOLOGIA:
O projeto Kiosque Digital procurará atender o que propõem com o objetivo de democratizar a cultura digital. A professora Maria Helena Bonilla alega que:

Em vista disso, consideramos a escola como locus primeiro e natural dos processos de inclusão digital,entendida como formação de cultura digital, uma vez que se constituem ela em espaço, de inserção, dos jovens na cultura de seu tempo e o tempo contemporâneo está marcado pelos processos digitais.

Assim sendo, esse projeto será desenvolvido em um espaço público (a Praça de Angical) gerenciado e avaliado pela comunidade, uma vez que, através de reuniões periódicas previamente agendadas com os “produtores” do projeto (professores- cursistas da UFBA).
Os professores-cursistas organizarão um cronograma que será atendido em rodízio, selecionar 09 (nove) voluntários que serão responsabilizados pelo gerenciamento do Kiosque Digital durante uma quinzena, os quais, ao final desta, serão convocados para uma nova reunião, onde será avaliado todo o trabalho desenvolvido e bem como, será feita a escolha de mais 09 (nove) voluntários, tudo isso com registro em atas de relatórios.

O Tabuleiro Digital através de oficinas oferecerá cursos, a exemplo, manutenção de micros e instalação software, com isso, a comunidade será capacitada, assim, quando alguém quiser ser um dos voluntários para gerenciamento, ele próprio pela manutenção das máquinas. Quanto ao tempo de permanência de cada usuário, será determinado por ele próprio, mas para que exerça tal autonomia, os professores cursistas como coordenadores do projeto promoverão palestras sobre a inclusão digital de como melhor aproveitar do que o projeto oferece.
Assim, o Kiosque Digital estará provendo a democratização da inclusão digital, bem como, promovendo a consciência cidadã, ética, intelectual, social e moral do cidadão e da cidadã de Angical.


ATIVIDADES:
Pré- implementação:

-Elaboração do projeto
-Aquisição do terreno
-Pesquisar outros projetos para construir o nosso
Monitoria do projeto as cursistas que o elaborou
Descobrir através de pesquisas na internet como é possível adiquirir a torre GESAC.

Implementação:

-Construção do espaço
-Aquisição dos equipamentos
-Grade de horários de acesso
-Contratação dos monitores.

Pós Implementação:

-Pretendemos promover a inclusão digital da comunidade de Angical; possibilitando o uso gratuito da internet através da implantação do projeto Kiosque Digital.






REFERÊNCIAS:
AFONSO, C. A. Internet no Brasil: O acesso para todos é possível? Disponivel em: Policy Paper- ILDESFE; Friedrich- Ebert-Stiftung, n. 26, setembro de 2000. Acesso em 11 de nov. de 2009.

CASTELLS, Manoel. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra 1999. Acesso em 13 de nov. de 2009.

GOMES, Elizabeth. Exclusão digital: Um problema Tecnologico ou Social? Trabalho e Sociedade. Rio de Janeiro. Ano 2-

24.11.09

http://neres-juninho.blogspot.com/http:/II RELATÓRIO DE INCLUSÃO DIGITAL

23.11.09

ENTRE OS MUROS DA ESCOLA

Neste filme tudo tem cara de verdade, nos dá a sensação de que já vimos isso antes, não num filme, mas na nossa esquina, nas experiências em escolas e professores contemporâneos. Ou seja, é espantosamente perto de nós!!! Sem dúvida, o filme comporta muitas discussões e todos os professores e administradores tem obrigação de assistir o filme e aproveitar suas lições.”

6.10.09

Planejamento e Relatório de alfabetização Geovana Zen

PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE PROFESSORES UFBA/IRECE
CURSISTAS – OSENITA PEREIRA, MARIA LEIDE, CLAUDIA NEIDE
PLANEJAMENTO
 MODALIDADE ORGANIZATIVA
Atividade Independente

 NATUREZA DO CONTEÚDO
Conceitual, procedimental e atitudinal

 ÁREA
Língua Portuguesa

 DURAÇÃO
05 aulas

 GRUPO
1º ano

 ORGANIZAÇÃO DA TURMA
Individual

 EIXO
Linguagem Oral e Escrita

 OBJETIVOS PARA DOCENTES
Planejar, avaliar, orientar e mediar toda a atividade
Registrar a atividade para futura avaliação e análise do trabalho
Organizar roteiros e cronogramas de leitura
Organizar o “alvo de leitura” e o “bolaloucada”


 OBJETIVOS
Ler cada uma das parlendas;
Identificar palavras conhecidas;
Identificar palavras comuns aos três textos;
Aplicar as várias estratégias de inferência, verificação, validação e de leitura.

 AÇOES PLANEJADAS PARA ENVOLVER

 ALUNOS

BOLALOUCADA

Está atividade consiste recortar todas as parlendas e colocar frase recortada em balão:
Encha os balões e solte-os na sala;
Todos os alunos começa, a bater palmas e falar a parlenda memorizada (caso seja do conhecimento deles)
Quando falarem a ultima parlenda cada aluno pegará um balão;
Os alunos voltam para seus lugares pela ordem alfabética cada um vai estourando o seu balão;
A cada frase encontrada dentro do balão o aluno vai lendo, a medida que a leitura for acontecendo, cada aluno vai tentando montar a parlenda com a ajuda do colega;
As parlendas serão coladas em papel metro, cada em um pedaço de papel;
Conforme foram montado, a professora fará as intervenções necessárias visando sempre as estratégias de leitura.

Alvo de leitura

O alvo será fixado na parede da sala;
Cada aluno confeccionará sua seta com massa de modelar;
Um aluno por vez, jogará a seta em uma das parlendas, ao acertar ele terá que ler.

 SISTEMA DE AVALIÇAO DAS AQUISIÇOES DOS ALUNOS
ˉ Diário do aluno
ˉ Relatório do professor
ˉ Ficha de avaliação
ˉ Exposição dos materiais produzidos

 OBRA ESCOLHIDA

Parlendas


RELATÓRIO

RELATÓRIO DA AULA

Hoje 30/09/2009 eu Maria Leide, Osenita e Claudia Neide realizamos o último momento uma atividade de diagnóstico dos alunos do Grupo 06/1º ano do Ensino Fundamental I na sala da professora Cleuzenir Nunes.
A atividade foi realizada em 05 aulas, mas a partir desta última a professora regente dará continuidade ao trabalho, uma vez que foram diagnosticados algumas dificuldades nas leituras dos meninos e meninas que precisam ser trabalhadas mais de perto. Destacando aqui 05 alunos que memorizaram as cores, mas não consegue estabelecer a relação entre a cor e o respectivo nome e, assim dificultou a identificação do que existia diferente entre as três parlendas.
O nosso trabalho foi iniciado respeitando a rotina de aula da professora Cleuzenir, uma vez que esta não faz chamada como normalmente fazemos nas salas: chamando nome por nome. Ela usa uma lista de freqüência que é passada por cada aluno e cada um vai escrevendo o seu nome, interessante que ela fica todo tempo ao lado de cada aluno, ou seja, faz um acompanhamento individual. É uma sala da Escola Firmino Nunes, tipo uma extensão da escola Municipal José Francisco Nunes situada na zona rural de Irece, precisamente na Vila do Itapicuru distante 7,5 da cidade.
Iniciamos a atividade com perguntando a eles se conheciam a parlenda “Boi da cara preta”, se conheciam outra versão diferente (claro que não usamos a palavra versão), pedimos que quem soubesse de memória pudesse vir a frente falar para nós. Perguntamos porque boi da cara preta era considerado algo que fazia medo, ouvimos muitas respostas e aproveitamos para trabalhar um pouco a questão do racismo, pois este ainda é motivo de distanciamento de alguns alunos, percebemos que eles fazem isso encorajados pela família.
Em ordem alfabética fizemos tipo uma brincadeira em que todos iam escolhendo uma das parlendas e liam para os colegas, as não precisamos estar dizendo que deveria ler, mas eles saberiam quem deveria e assim também trabalhamos a ordem alfabética, evidenciando que esta não estava explicita em nosso planejamento, alias não era nosso objetivo, mas a oportunidade e a maneira que encaminhamos a atividade essa oportunidade foi surgindo.
A primeira a ler foi a aluna Gercirlane e fizemos as seguintes intervenções: você conhece estas parlendas que acabou de ler? Qual é a parlenda do boi da cara preta? Qual a diferença que existe entre elas? Demos continuidade com a aluna Graziela que terminou a leitura de forma correta. Foram feitas mais intervenções, de maneira alternada para que eles não repetissem as respostas dos colegas. Percebemos que os alunos estavam respondendo todas as intervenções, chegando a vez do aluno Michel pedimos que fizesse a leitura, mas não conseguiu identificar nenhuma das parlendas assim, percebemos que dois alunos: Michel e Helen tiveram as mesmas dificuldades: não conseguiram compreender o que leram, liam letra por letra o que dificultou a compreensão.

2º MOMENTO DO PLANEJAMENTO

Como fizemos um planejamento extenso para ser executado em dois momentos ou mais, pois pretendemos não parar a atividade por aqui, uma vez que a professora Osenita é professora itinerante da turma, ou seja, ela trabalha uma vez por semana com as disciplinas de Educação Física e Arte para que a professora Cleuzenir possa fazer seu planejamento com a coordenadora pedagógica da escola e assim acompanhar de maneira sistemática avanços e dificuldades planejando e replanejando, avaliando e reavaliando todo processo ensino e aprendizagem da sua turma.
Enchemos os balões e soltamos na sala cada um pegou o seu enquanto batia palmas e repetia a parlenda, voltando cada um para seu lugar, em seguida cada um foi estourando o seu balão, por ordem alfabética, cada frase que foi encontrada dentro do balão, eles foram fazendo a leitura e montagem das parlendas. Na parede da sala colamos papel metro previamente decorado e ali eles iam montado a parlenda, colando cada frase que formasse sentido, era parecida com textos mexidos, mas só que eles estavam recortados e as frase dentro das bolas, para motivar os alunos ainda mais. O comando para sentar foi uma parada tipo “stop” em que todos deveriam sentar em seus lugares e ficasse tipo estátua só se mexendo para ir colar a frase no mural, isso se a frase dele estivesse de acordo com a anterior que o outro colega já deveria ter colado.
2ª parte
A segunda parte deste segundo momento foi o “Alvo de leitura”, uma adaptação do tão conhecido tiro ao ao lvo. Eles fizeram as setas de massa de modelar e tentavam acertar o alvo, assim a massa grudaria em uma das parlendas (anexo) e então eles leriam a parlenda acertada. Partimos para o alvo de leitura os alunos começaram a jogar as setas fizemos as intervenções necessárias as intervenções, o resultado não foi tão diferente da primeira atividade, os mesmos alunos, Michel e Helen tiveram dificuldades. Foi sugerido que, como não temos apoio pedagógico para este grupo, Maria Leide ficaria responsável pelo apoio a esses dois alunos, pelo menos duas vezes por semana durante duas horas.

17.9.09

Inclusão digital

Torna-se importante a inclusão digital,enquadrando as pessoas
facilitando o acesso a tecnologia.marcando fortimente o cotidiano
das pessoas,reconstruindo novos saberes,ampliando os conhecimentos
significativos,despertando maior interesse por assuntos abordados
na sua vivência.
E necessário pensar em formação dos jovens na busca ,não apenas
da inserção no mercado de trabalho,mas na sua permanencia,
apartir da aprendizagem e apropriação de diferentes conhecimentos.

7.7.09

ROTEIRO E O PLANEJAMENTO

O percebi como não estamos acostumados a pensar no que colocamos no planejamento, o como fazer, onde e quando fazer. Ao receber a resposta da professora Bonilla sobre o que estava faltando no roteiro vi o quanto ainda nao percebemos estas brechas isso acarreta dificuldade nos momentos das nossas aulas. Outra coisa, por cada aspecto no seu devido lugar foi uma dificuldade quase geral, a música, o cenário etc., precisamos de mais tempo e mais estudos sobre esta organização no planejamento, o roteiro é um planejamento e nos mostrou que ainda estamos longe, mas que estamos no caminho certo.

Educação Ambiental

UFBA - UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA / IRECÊ / UFBA
CICLO DOIS 2009
ATIVIDADE – EDUCAÇÃO AMBIENTAL
PROFESSOR – MARCELO FARIA
CURSISTAS – CONSUELIA PEREIRA,
MARICÉLIA ALECRIM,
MARCÉLIA CLAUDIA B. MATOS,
JOSIELMA SILVA PIRES,
OZENITA PEREIRA DE OLIVEIRA,
CLAUDIA NEIDE SANTOS

INTRODUÇÃO:
Pensando nos problemas ambientais do município de Irecê, selecionamos os que consideramos mais graves, que foram:
Águas;
Lixo;
Dengue;
Empresa de Mineração.

Citamos também algumas soluções viáveis para contribuir com a preservação do meio ambiente e do bem estar comum.






1.7.09

OFICINA DE IMAGEM








CICLO DOIS – 2009.1
CURSISTAS: Adair Neide Dourado, Claudia Neide Santos e Maria Leide Neres Nunes
Disciplina: Filmagem
Profª.: Maria Helena Bonila


ROTEIRO PARA FILMAGEM


Título: Minha história de vida
Escritora e narradora: Pablizia Maria Nunes

1ª Cena:
Filmagem com Pablizia em sua casa na roça.

Texto:
Quero atenção de vocês
Jovens, adultos e crianças
Para contar um pouquinho
Do que trago na lembrança
Sentindo muita saudade
Vou contar as felicidades
Do meu tempo de infância

2ª Cena:
Saída do povoado, panorama da roça com cenas de um umbuzeiro com carroça e alimentação do gado

Texto:
Eu já morei na roça
Distante do povoado
Com quatro fios de arame
Cercado por todo lado
Um pé de umbu no meio
Onde deixava a carroça
E o alimento do gado


3ª Cena:
Cena com Pablízia na beira da cerca no rancho
Tomadas com a cama de vara ilustrando a poesia e uma arara cantando

Texto:
Lembro da beira da cerca
Do rancho de enchimento
Lembro da cama de vara
Também da arara
Que cantava no relento

4ª Cena:
Dentro do rancho – cenas do fogão a lenha aceso, família reunida, meninos fazendo bolo de feijão, tomadas com a família dormindo.

Texto:
Lembro do fogão de lenha
Onde minha mãe cozinhava
E nas noites de frio
Era lá que eu esquentava
Eu, meu pai e meus irmãos
Fazendo bolo de feijão
Era assim que nós jantava

5ª Cena:
Mãe fazendo café, todos sentados no banco de pau para saborear o café

Texto:
E na hora do café
No ranchinho apertado
A família reunida
Nos banquinhos assentados
Café da água da toca
E o beiju de tapioca
Com a manteiga de gado

6ª Cena
Rancho – cenas do pote, busca de melancia, a quebra da melancia para pegar o miolo

Texto:
Me lembro do pote velho
Da água que eu bebia
Quando eu ia com meu primo
Buscar boi de melancia
Eu chamava ele de tolo
Pois só pegava o miolo
E o resto eu não queria

7ª Cena:
Cenas do Umbuzeiro, da capanga dependurada na parede, dos arreios, burundangas, balaio e uma danga de corda no umbuzeiro

Texto:
Debaixo do pé de umbu
Onde deixava a capanga
O arreio, a espingarda
Um monte de burundanga
Enxada e capinadeira
E balaio de fazer feira
E a corda e fazer danga

Última cena:
Filmando Pablizia na janela

Texto:
Por não ter muita cultura
Peço desculpa se errei
Mas sinto muito feliz
Pois minha história contei
Deixo abraços e beijos
Neste cordel sertanejo
Que agora finalizei


Ficha técnica

Direção geral:
Maria Liede Neres, Claudia Neide Santos
Produtores:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Roteiro:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Personagem:
Maria Pablizia Nunes - Cordelista
Cenário:
Casa de taipa na roça localizada no povoado de Queimada dos Rodrigues, Município de Irecê.
Edição de imagem:
Maria Leide Neres Nunes, Cláudia Neide Santos, Adair Neide Dourado
Assistente de câmera:
Maria Leide Neres Nunes
Trilha Sonora:
cordel – Marcello Rodrigues de Oliveira (Faculdade de Música)

Professores orientadoras:
Maria Helena Bonilla
Rita de Cássia Dourado Antunes
Ariston Eduão Pereira
Colaboradores:
Pablízia Maria Nunes
Maria Madalena Mendes de Souza
Manoel Belém da Silva
Anderson Tenório da Silva
Vanessa Oliveira Nunes
Pablicia Santos Souza
Welton Santos Silva
Apoio:
Ponto de Cultura Ciberparque Anísio Teixeira
Prefeitura Municipal de Irecê
Filme produzido por alunos do curso de Licenciatura em Pedagogia – séries iniciais / Ensino fundamental.

PRODUÇÃO LIVRE

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA – FACULDADE DE EDUCAÇÃO PEDAGÓGICA – ENSINO FUNDAMENTAL/ SÉRIES INICIAIS
CICLO DOIS 2009
ORIENTADORA: FABRIZIA PIRES DE OLIVEIRA
CURSISTAS: CLAUDIA NEIDE SANTOS E OSENITA PEREIRA DE OLIVEIRA




INTRODUÇÃO



Este acróstico é resultado da nossa Produção Livre, produzido pelas cursistas Cláudia Neide Santos e Osenita Pereira de Oliveira do Programa de Formação em Nível Superior UFBA/ Irecê. Este trabalho visa a diversidade de linguagens na produção do conhecimento.

REALIZANDO UM SONHO

R efletindo sobre os nossos sonhos
E screvemos com muita atenção
A os poucos fomos percebendo
L embrando das nossas histórias
I ndagando devido a ação e o sonho, retomando a realidade
Z ero os planos de ficção
A gora, sonhamos um sonho de lutar pela igualdade
N ovos horizontes, estão se abrindo
D e conquistas e aprendizagens
O rgulhamos de fazermos parte do curso da faculdade
U niversidade Federal da Bahia
M inha razão é inspirar nas concepções de formações
S onhamos juntas, compartilhamos
O que pensamos, em conquistar: conhecimentos
N a dignidade e liberdade
H oje, renovamos a esperança
O ramos a Deus sem nos cansarmos por nos darmos forças para lutarmos rumo às vitórias que já conquistamos e as que ainda
vierem a conquistar.

GEAC - CONCEPÇÕES DE PROJETO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA BAHIA
FACULDADE DE EDUCAÇÃO – FACED /PROJETO IRECÊ
CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA – SÉRIES INICIAIS/ENSINO FUNDAMENTAL
CICLO DOIS – 2009.1
CURSISTAS: Claudia Neide Santos, Maria Leide Neres Nunes, Osenita Pereira de Oliveira

INTRODUÇÃO

Este texto é o resultado da análise de três atividades (Vidas Secas, Alfabetização e Mundo de Sofia) escolhidas pelas cursistas – Claudia Neide Santos, Maria Leide Neres Nunes, Osenita Pereira de Oliveira do Programa de Formação em Nível Superior UFBA/Irecê. Este trabalho teve como objetivo analisar a intensidade dos princípios e idéias do Projeto. É uma avaliação do GEAC – Concepções, Projeto de Formação - 2212, do eixo 01 – Educação e Conhecimento ao Longo da História, sob a responsabilidade da professora Maria Inez Carvalho.

PRINCIPIOS E IDEIAS

Horizontalidade
Formação em Serviço
Ampliação da esfera da presença do ser contemporâneo
Pedagogia do A-con-tecer
Democracia da diferença
Múltiplas linguagens
Cultura loca e global
Possibilidades
Rede rizomática
Trabalho coletivo
Hipertexto
Inclusão

VIDAS SECAS

O filme “Vidas Secas” foi uma atividade com duração de 4 h do eixo 03 Educação e Linguagens, foi oferecida a todos os cursistas, respeitando aqueles que, conforme sua religião não podia comparecer, entendemos então, que estes detalhes já indicam a presença dos princípios: trabalho coletivo, democracia da diferença, inclusão.
A contemporaneidade aparece com muita intensidade por retratou uma história passada, mas muito presente nos dias de hoje. A história de retirantes projetada para tela, mostra que isso hoje ainda acontece com freqüência, principalmente no interior do sertão nordestino quando muitos pais de família ou famílias inteiras saem em busca de trabalho, o conhecido êxodo rural, conforme levantamento da empresa de ônibus Saturnino Turismo, eles fazem aproximadamente 50 viagens para outras cidades ou estados com pessoas em busca de trabalho.
Como o filme é baseado em um livro, temos então a linguagem impressa, depois a linguagem filmica, como ainda, a imagética, portanto as múltiplas linguagens se fizeram presentes. Ao ser transportado para tela e passado para centenas de pessoas, fazendo com que cada cursista fizesse uma viagem começando desde a microrregião de Irecê a outros locais fazendo uma comparação para tentar se compreender as diferenças financeiras e culturais das famílias brasileiras, bem como entender as diferentes classes sociais, não só em Irecê, mas no Brasil e também no mundo, assim se fez presente a cultura local e global.
A medida que fomos vendo ao filme começamos a tecer conhecimentos a partir dos já construídos, estabelecendo relação entre esta atividade com algumas que aconteceram nesses dois ciclos, com o Projeto RIPE, a Alfabetização, o Jarro e assim a hipertextualidade foi aparecendo conforme íamos fazendo e estabelecendo relações, conjecturas.
A metodologia usada pela atividade como a discussão no coletivo, o ponto de vista de cada um, o respeito a vez e voz do outro, mesmo que ainda pouco distante do que esperamos, mesmo assim a democracia da diferença também apareceu de forma intensa. O posicionamento da professora em conduzir uma atividade com muita gente, mostra que a horizontalidade esteve presente em todos os momentos que aconteceram a atividade filmica.
A atividade nos possibilitou levar para a sala de aula a história retratada pelo filme, tendo a companhia do livro com o mesmo nome, fazendo com que cada cursista começasse um trabalho de reflexão e ação, pois ao levar para sala ele teve que planejar cada passo da aula. Os momentos de estudos que cada um precisou fazer para compreender a questão do êxodo rural, como também ao concluir que o filme tinha tudo em comum com isso que acontece todos os dias em nossa região, acarretando assim a evasão de muitos de nossos alunos. Assim é a formação em exercício aparece com uma grande intensidade, nos possibilitando trabalhar a interdisciplinaridade dentro desse filme com a produção de texto, regiões e os fenômenos da natureza, bem com a nossa formação pessoal e continua, pois começamos a ver que a formação é um processo diário, que acontece a cada momento.

ALFABETIZAÇÃO

O Curso de Alfabetização do Eixo 05 – Educação e Práticas Docentes, foi uma atividade com duração de 34 h, a presença do principio de “formação continuada” foi muito intenso porque já começávamos fazendo um diagnóstico com alunos de alfabetização, tendo como critérios a análise de hipóteses de escrita e leitura. O agrupamento foi a metodologia sugerida pela professora Geovana Zen tendo com critérios para escolha dos grupos as hipóteses, sendo: hipóteses silábico, pré silábico, silábico com valor sonoro, silábico sem valor sonoro, silábico alfabético, alfabético, intra figurativo e inter figurativo, segundo Vera Lucia Câmera Zacharias tendo por base Emilia Ferreiro (2005), cita alguns níveis estruturais da linguagem escrita que explicam as diferenças individuais e os diferentes ritmos dos alunos. Os quais são:

1) Nível Pré-Silábico- não se busca correspondência com o som; as hipóteses das crianças são estabelecidas em torno do tipo e da quantidade de grafismo. A criança tenta nesse nível: diferenciar entre desenho e escrita, utilizar no mínimo duas ou três letras para poder escrever palavras, reproduzir os traços da escrita, de acordo com seu contato com as formas gráficas (imprensa ou cursiva), escolhendo a que lhe é mais familiar para usar nas suas hipóteses de escrita, percebe que é preciso variar os caracteres para obter palavras diferentes.
2) Nível Silábico- pode ser dividido entre Silábico e Silábico Alfabético:
Silábico- a criança compreende que as diferenças na representação escrita está relacionada com o "som" das palavras, o que a leva a sentir a necessidade de usar uma forma de grafia para cada som. Utiliza os símbolos gráficos de forma aleatória, usando apenas consoantes, ora apenas vogais, ora letras inventadas e repetindo-as de acordo com o número de sílabas das palavras.Silábico- Alfabético- convivem as formas de fazer corresponder os sons às formas silábica e alfabética e a criança pode escolher as letras ou de forma ortográfica ou fonética.
3)Nível Alfabético- a criança agora entende que:
A sílaba não pode ser considerada uma unidade e que pode ser separada em unidades menores a identificação do som não é garantia da identificação da letra, o que pode gerar as famosas dificuldades ortográficas a escrita supõe a necessidade da análise fonética das palavras.
Além da formação continuada proporcionada pela atividade, vimos também o trabalho coletivo se fazer presente, uma vez que foi uma atividade em grupo e que seria realizada em grupo pelos alunos. O agrupamento dos cursistas se deu pela livre escolha o que facilitou a presença da horizontalidade, democracia da diferença, possibilidades e inclusão, porque dessa maneira formamos nossos grupos facilitando a realização de trabalho com a liberdade de escolhermos outros critérios para o agrupamento como a proximidade de escolas, de pessoas.
Depois que fizemos o trabalho de diagnóstico nas escolas, produzimos um relatório com planejamento e o mapa das hipóteses dos alunos e entregamos para professora, mas antes, todo trabalho realizado foi discutido coletivamente, mostrando com isso a presença pedagogia do a-con-tecer e, com a certeza de que as produções realizadas, a relação com nossa prática, as discussões formarão um hipertexto como o esperado pelo projeto de formação.

MUNDO DE SOFIA
O Mundo de Sofia do eixo 01 – Educação e Conhecimento ao longo da história. O estudo do livro o Mundo de Sofía aconteceu de forma muito intensa durante todo ciclo I, com projetos desenvolvidos nas escolas, estudo das linguagens filosóficas, bem como o dialogo continuo com vários filósofos, desde os filósofos da natureza, aos contemporâneos. Assim o livro contemplou os seguintes princípios: formação em serviço, contemporâneo, pedagogia do a-con-tecer, múltiplas linguagens, pois não ficamos somente na leitura do livro, usamos imagens, filmes e outras linguagens.
As discussões durante todas as atividades e produções favoreceram a comprovação da presença dos princípios: rede rizomática, trabalho coletivo (este de forma muito intensa), possiblidades, cultura local e global.
O GELIT – Mundo de Sofia, ao nosso ver, não contemplou o principio da horizontalidade em todos os aspectos porque: ao fazermos a inscrição todas as atividades, como GELITs, CEACs, Palestras, Oficinas, GECINs tem uma característica de horizontalidade, mas que se perde quando é realizada, como foi o caso do GELIT Mundo de Sofia, o qual recebemos pronto acabado um cronograma de tudo, bem como as produções avaliativas, não tivemos a liberdade de sugerir ou modificar o cronograma o que fez da excelente atividade, um trabalho corrido e vertical, pois teríamos que dar conta, conforme todas as datas previstas. Desse modo, também a inclusão não apareceu como deveria, bem como a democracia das diferenças.





REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS


UFBA/FACED – Programa de Formação Continuada de Professores. Salvador: 2002.

ZACHARIAS.Vera Lúcia Camara. Ao invés da clássica pergunta: como se deve ensinar a escrever, Emilia Ferreiro perguntou como alguém aprende a ler e escrever independente do ensino.
http://www.centrorefeducacional.com.br/emiliealfa.htm. Acessado em 12 de junho de 2009.

23.4.09

A terceira aula da oficina de imagem ,aprendemos a trabalhar com montagem utilizando camadas e outras ferramentas do gimp: ferramenta de mover, rotacionar, redimencionar e textos.
Esta aula foi muito importante,visto que aprendi a utilizar novas ferramentas do gimp.

oficina de imagem

montagem